Resumo da pesquisa: O surto da doença de coronavírus 2019 (COVID-19) teve início em 2019, no entanto, só foi declarada uma pandemia mundial no início de 2020, resultando em mais de seis milhões de mortes em âmbito mundial. Milhões de doses de vacinas foram administradas em todo o mundo, porém, não há um protocolo terapêutico específico eficaz para o tratamento da COVID-19. Os probióticos são conhecidos por inúmeros benefícios à saúde, dentre estes restaurar a microbiota, regulando a imunidade inata e adaptativa a nível intestinal, demonstrando evidências promissoras para combater a COVID-19, ocasionada pelo vírus SARS-CoV-2, uma vez que esse agente viral provoca dentre outros sintomas, disbiose intestinal. Sendo assim, os probióticos e seus metabólitos com propriedades antivirais conhecidas podem ser administrados como tratamento no enfretamento da COVID-19. Dessa maneira, o objetivo desse trabalho foi analisar estudos utilizando a terapia com microrganismos probióticos, focados no tratamento e/ou manejo da COVID-19 em pacientes de 0 a 99 anos. Diversos ensaios clínicos apresentaram a eficácia dos probióticos com cepas únicas e multicepas no tratamento adjuvante de pacientes com SARS-CoV-2, tais como remissão da doença, redução dos sintomas e melhora da resposta imunológica. No entanto, seu mecanismo de ação não está completamente elucidado para essa população. Portanto, a suplementação de probióticos é um tratamento promissor para a COVID-19 desde que, sejam estabelecidos protocolos robustos para adequação de cepas, dose e tempo de uso nos indivíduos infectados pelo SARS-CoV-2 sintomáticos.
Palavras-chave: infecção respiratória viral; coronavírus 2; SARS-CoV-2; COVID-19; probióticos.